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sexta-feira, maio 28, 2004

A morte (parte I)



Eis um assunto polêmico. Hoje em dia tem muita gente que fala que já não tem medo da morte, por ter a crença de que ela não é o fim de tudo. Mas é só passar por uma situação de perigo extremo que já se borram. Isso se dá pela expectativa. Nessas horas, vem aquele questionamento automático: “Será que é assim mesmo? Será que o que eu acredito é realmente verdade? E agora, será o fim de tudo?”

Eu já fui seqüestrado e senti na pele esse nervosismo. Imagine o que é ter 2 armas apontadas pra você no banco de trás do carro e na frente, outro cara armado dirigindo com sua namorada no banco do passageiro... Logo vem a idéia de que eles podem fazer qualquer coisa naquele momento. Sua vida é apenas um detalhe a ser levado em questão na hora de decidirem o que fazer com você depois de zerarem sua conta bancária. Peraí! Mas esse post não é pra falar da violência. Então vamos voltar à questão:

Eu acredito em reencarnação, mas não naquela que os espíritas consideram, em que ficamos num mundo paralelo e podemos manter contato com o plano físico. Se fosse assim, ocorreria um erro com relação ao karma (pra quem não sabe, o termo “karma” não é espírita, mas vem desde a antiguidade nas escrituras hindus).

Acompanhem o meu raciocínio: se teoricamente “aqui se faz, aqui se paga”, quer dizer que o sofrimento só deve acontecer nesse plano, certo? Se assim é, um espírito de alguém que desencarnou recentemente voltasse para ver “como estavam as coisas e sua família”, poderia sofrer com a saudade ou mesmo pelo rumo que as coisas estivessem tomando. Isso contrariaria a lei do karma, não é?

Pois bem, eu compartilho com a opinião dos teósofos de que a alma segue um rumo diferente, ficando em estado devachânico, imersa no êxtase da Unidade, esperando sua próxima oportunidade de encarnar para pagar o que tem que ser pago.

Continua...

quarta-feira, maio 26, 2004

o morto e sua força..

eu não sou cristão, mas será que o cristianismo teria alcançado tudo o que é hoje se cristo não tivesse morrido pelo seus ideais?
eu vejo que a verdadeira força do cristianismo, está nesse fato, num cara bom até a raiz do cabelo que morreu injustamente por expor suas idéias.
pq das palavras de cristo, nenhum cristão se lembra de tentar seguir.
não de ser um santinho imbecil, ou um inri cristo, mas de procurar sempre ser mais tolerante,
até mesmo pq, eu vejo que ninguem sabe ao certo o que ele realmente disse e o que o apostólos, o mané de tarso e a igreja acharam que ele deveria ter dito.
encontro muito mais valores ditos cristãos como amor, tolerância e respeito em pagãos e ateus do que nos ditos, auto-proclamados e auto-vangloriados cristão.


admiro a figura histórica de cristo, mas é só.

quinta-feira, maio 20, 2004

Cabala


A Árvore da Vida


Eu ainda não tive um desenvolvimento expressivo a respeito da Cabala. Mas nos poucos estudos que fiz nessa área, notei diversas ramificações e entre elas, uma variedade incrível de definições, complicações e simplificações.

A Cabala judaica é bastante velada, cheia de nomes estranhos, significados simbólicos, baseados em ensinamentos orais transmitidos através dos séculos. Se não me engano, a representação gráfica dos ensinamentos cabalísticos, conhecida como “Árvore da Vida” não é aceita na tradição judaica por representar uma espécie de idolatria, pois eles consideram que não há imagem que possa representar um conhecimento tão profundo como esse (posso estar errado sobre isso. Se estiver, alguém me corrija, por favor).

Já outras variantes desse estudo associam a origem do Tarô, como uma outra forma de se estudar a Cabala. Logicamente trata-se de uma interpretação muito mais profunda do que o jogo de adivinhação a que o Tarô foi reduzido nos dias de hoje. Nesse contexto, o estudo da Cabala também envolve um pouco da Astrologia (também diferente de como é hoje) e simbologias mitológicas.

Agora, também há uma forma de estudo baseada na concepção pitagórica dos números. É bem mais simples, mas nem por isso deixa de estar envolta em uma névoa de mistérios.

A Cabala é uma grande fonte de sabedoria, onde podemos encontrar os mais confinados segredos da Criação e como as coisas funcionam no mundo. Quem sabe um dia eu aprendo decentemente, né?

Enquanto isso, se alguém aí puder falar mais sobre a Cabala, é só fazê-lo nos comentários. Eu agradeceria bastante...

segunda-feira, maio 17, 2004

Deus e o NADA


Como poderíamos definir o NADA? Como podemos pensar na existência do NADA? É muito abstrato para o nosso raciocínio conjeturar sobre essa existência de uma “não-coisa”. Mesmo assim, penso que esse NADA é justamente aquilo que chamamos pelo nome de DEUS.

Vejam: se temos um consenso de que tudo foi criado por um deus onipresente, onipotente e onisciente, obrigatoriamente percebemos que, a partir do momento que existe algo, por mais ínfimo e minúsculo que seja, trataria-se de uma Criação, ou seja, algo emanado de Deus e manifestado no Universo. Sendo assim, a única coisa que existia antes da primeira manifestação era o NADA, ou seja, Deus. Vemos também que Deus, por ter criado tudo (claro, isso é uma opinião pessoal, pois esse texto não deve fazer o menor sentido para quem é ateu), faz com que “matematicamente” provemos que o NADA gerou TUDO. Então quer dizer que o NADA não é exatamente um nada, mas um monte de informação latente. O NADA é o TODO em potencial e, conseqüentemente, Deus é TUDO. Daí a frase do Cristo: “O Reino dos Céus está dentro de vós”. Seria também o atma dos hindus, a centelha divina que habita em todos nós.

Tem horas que é legal ficar matutando sobre essas coisas, pois chegamos à conclusão de que, por tudo ter sido criado de uma única fonte, vemos “por A + B” que essa história de irmandade entre os povos é a mais pura verdade, não cabendo distinções de raça, cor, credo, corte de cabelo (hehehehe), etc...

Se você não entendeu esse texto, não se preocupe. Não há de ser NADA, hehehe.......

sábado, maio 15, 2004

Variações de um mesmo tema sem sair do tom...

De uns bons tempos pra cá, tenho notado a proliferação de diversas ramificações de igrejas evangélicas. Não, eu não pretendo criticar nenhuma aqui, até porque não é esse o intuito desse blog, mas queria apenas entender uma coisa:

Por que aparecem tantas ramificações, se a essência do cristianismo é uma só (o amor ao próximo)?

Tudo bem, podem haver diversas interpretações para a Bíblia, mas gostaria de saber qual a diferença básica entre, por exemplo, a Igreja Universal, a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Igreja Batista, Batista Renovada, etc...
Por não estar lá no meio da situação, fico sem saber o motivo dessa tão grande variedade.

Outra coisa: por haver essas ramificações (assim como ocorre em seitas muçulmanas, budistas, etc), porque cada uma afirma que a sua crença é a única válida? Que é a única que traz a salvação? Parece que não há espaço para a livre reflexão sobre o que é ou não válido e verdadeiro.

Mas nem por isso vou tirar o mérito de alguma seita ou igreja, pois considero as igrejas como fundamentais para uma união maior entre as pessoas, além de ser uma forma de uni-las em torno de algo mais sublime que a realidade em que vivemos: um poder maior...

É isso aí garotada, nada de xingar o pastor ou a seita extremista que supostamente mata com base nas escrituras e tal. O negócio é discutir porque tantas variações, OK? Então não se matem nos comentários, por gentileza...

quinta-feira, maio 13, 2004

Começando

Depois de um tempo pensando (uns 2 ou 3 minutos talvez), resolvi que iria realizar um projeto antigo, o de criar uma página para fomentar debates sobre assuntos filosóficos, existenciais, espirituais, etc. Hoje, isso finalmente se tornou realidade.

Espero sinceramente poder travar grandes e edificantes conversas com quem acessar esse blog, para que todos possam tirar algum bom proveito para suas vidas. Creio que as pessoas já não podem mais apenas acatar as coisas como são e ficarem fechadas em seus pequenos mundos de ilusão e desejos. Não podemos mais fingir que o que acontece ao nosso redor é fruto apenas de influências externas. Temos uma grande parcela nisso tudo e é justamente essa a minha idéia: através de conversas francas, esclarecimentos e outras coisas, fazer com que cada um, ao menos por um minuto, pare pra pensar que pode, e muito, contribuir para uma elevação moral e espiritual da humanidade. Lembrem-se de que um grande incêndio pode ser gerado por uma simples faísca. Jesus, Buda, Krishna, Sathya Sai Baba, Ghandi e tantos outros são um perfeito exemplo disso. Suas mensagens perduram até os nossos dias (muitas delas deturpadas, eu sei). Sejamos também como faíscas e façamos um pouco mais em prol da cidadania e do bom convívio entre as pessoas.

Espero abordar também assuntos como religião, filosofia, cabala, hermetismo, etc. Vamos ver até onde essa história vai chegar.

Talvez 2 outros blogueiros se juntem a nós. Espero que sim.

Um grande abraço.

Sleeper