Aprender a aprender
Como se dá o nosso aprendizado na vida? Essa pergunta sempre ficou suspensa no ar, sem que eu tentasse obter uma resposta convincente. Hoje creio no que a maioria também aceita: o sofrimento é nosso maior professor. É claro que também aprendemos com leituras, acontecimentos felizes e outras coisas, mas o sofrimento é quem causa maior impressão em nossas almas. Com o tempo e a idade, nosso ser necessita de graus diferentes de sofrimento para poder assimilar o conceito a ser apreendido pelo intelecto.
Isso pode ser exemplificado se fizermos uma "linha do tempo" em nossas vidas: quando crianças, como nossos pais faziam-nos aprender? Mediante castigos, negação de nossos pedidos ou as famosas (e repudiadas) surras. Admitamos que as últimas sempre eram mais eficientes para entendermos o recado, pois uma lição de moral, quando estamos numa idade ainda pequena, pode não ter todo o efeito desejado. Ao crescermos, percebemos que, se hoje alguém nos desse palmadas na bunda, apenas reagiríamos dando o troco ou processando o cidadão que nos infligiu essa agressão. Com isso percebemos que o aprendizado se dá (em grande parte) através de situações às quais não podemos reagir prontamente. Se hoje podemos reagir a uma agressão, não sabemos o que fazer quando perdemos um grande amor, nossos empregos ou qualquer outra coisa que consideremos um mal incalculável.
Eis que assim, quando conseguimos superar aquilo que consideramos como uma grande perda, a lição é gravada em nosso subconsciente de forma indelével, juntando-se ao nosso “arcabouço mental” (citado no post anterior) e tornando-se parte de nós mesmos. É esse somatório de lições que compõe boa parte da nossa personalidade.
P.S.: Tudo o que é escrito aqui reflete a opinião do autor, ou seja, não é baseado em tratados sobre psicologia e afins, mas unicamente nas minhas experiências.
Isso pode ser exemplificado se fizermos uma "linha do tempo" em nossas vidas: quando crianças, como nossos pais faziam-nos aprender? Mediante castigos, negação de nossos pedidos ou as famosas (e repudiadas) surras. Admitamos que as últimas sempre eram mais eficientes para entendermos o recado, pois uma lição de moral, quando estamos numa idade ainda pequena, pode não ter todo o efeito desejado. Ao crescermos, percebemos que, se hoje alguém nos desse palmadas na bunda, apenas reagiríamos dando o troco ou processando o cidadão que nos infligiu essa agressão. Com isso percebemos que o aprendizado se dá (em grande parte) através de situações às quais não podemos reagir prontamente. Se hoje podemos reagir a uma agressão, não sabemos o que fazer quando perdemos um grande amor, nossos empregos ou qualquer outra coisa que consideremos um mal incalculável.
Eis que assim, quando conseguimos superar aquilo que consideramos como uma grande perda, a lição é gravada em nosso subconsciente de forma indelével, juntando-se ao nosso “arcabouço mental” (citado no post anterior) e tornando-se parte de nós mesmos. É esse somatório de lições que compõe boa parte da nossa personalidade.
P.S.: Tudo o que é escrito aqui reflete a opinião do autor, ou seja, não é baseado em tratados sobre psicologia e afins, mas unicamente nas minhas experiências.