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quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Estranheza

Apesar de ser algo conhecido por todos, eu nunca tinha “internalizado” aquela história de que, por mais que a gente conheça as pessoas, sempre existem partes de suas personalidades que nunca iremos nem desconfiar.
É incrível ver pessoas que julgávamos conhecer profundamente, e que nos conheciam na mesma intensidade, acreditarem em coisas absurdas a nosso respeito. Tudo bem, o ser humano tem a tendência de sempre “terceirizar” a culpa, ou como diz uma amiga minha, de “tirar a bunda da seringa”, mas crer que faríamos coisas que sequer acreditamos já extrapola o limite da razão (ou do bom senso).
Isso me faz ficar ainda mais cético quanto à capacidade humana de compreender o seu semelhante. Além disso, as pessoas mudam muito rapidamente, se tornam completos estranhos em pouco tempo, apesar de acharmos que as conhecíamos de uma forma tão intensa que qualquer mudança seria perfeitamente “previsível”. Ledo engano.

Como diria o grande filósofo Sócrates: “Só sei que nada sei.”

Às vezes precisamos “descer do salto” e admitir que nosso conhecimento, em especial acerca do próprio ser humano, é tão ínfimo quanto um grão de areia no deserto.

Dica do dia: “Antes de achar que estão lhe fazendo mal, procure analisar se VOCÊ não agiu errado e acabou trazendo o mal pra si mesmo.” Afinal, como disse o mestre Hermes Trismegisto, no Caibalion: “TUDO É MENTAL”.


Homem, conhece-te a ti mesmo!


Boas energias a todos.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Equanimidade

Nada paga o preço de estarmos felizes por nós mesmos. Não basear a própria felicidade na dependência de outra pessoa é uma grande conquista. Alcançando esse estágio, até mesmo os relacionamentos ficam mais fáceis de se lidar, de pensar usando a razão ao invés do coração. Isso traz uma paz incomensurável.

Auto estima é a chave.