O senso religioso e a essência do pensamento humano
Hoje eu estava andando pela cidade quando dirigi minha atenção para uma coisa que agora é moda aqui em Recife: evangélicos que colocam um amplificador no meio da rua e ficam fazendo suas pregações. Até aí, tudo bem (ou não). Cada um na sua. O que me deixa meio indignado é o fato de que havia uns 5 homens ao seu lado, cada qual com seu absorvente-de-suvaco (leia-se: Bíblia embaixo do braço), ao invés de estarem se preocupando com trabalho. Ainda assim, tudo bem. Passemos por cima das opiniões pessoais do autor e vamos ao que interessa.
O que realmente me chamou a atenção foram as palavras proferidas pelo cidadão. Condenava o amor à Maria, mãe do próprio Jesus que eles tanto veneram. Se eu fosse levar a Bíblia ao pé da letra (o que não faço), poderia argumentar que Maria fora escolhida por suas virtudes, sendo digna de uma certa veneração (fé) por parte dos cristãos (a história da virgindade será discutida em outro post, prometo). Sendo assim, concluo que esse episódio retratou novamente a questão da incrível particularidade do senso religioso do ser humano.
Cada um tem uma fé única (foi um pleonasmo intencional :P ), até dentro do mesmo sistema religioso. Sempre achamos que estamos certos, que encontramos a verdade, e que devíamos ao menos tentar esclarecer os demais, ou tentar “abrir seus olhos para a (nossa) Verdade”. Eu mesmo às vezes me pego falando sobre minhas convicções, como se fossem a Verdade Última.
Sendo assim, quem estaria certo? Pra mim, você aí está errado, e você acharia o mesmo de mim. Concluindo: EU e VOCÊ estamos certos! Isso mesmo! A Verdade, por ser extremamente simples, pode assumir diversas facetas e interpretações. Obviamente que elas não refletem todo o esplendor da Verdade Última, mas já constituem um “ponto de tolerância”, que devia ser usado pra apaziguar esse nosso instinto de querer converter os outros às nossas crenças.
Mas essa questão pode ser estendida ao pensamento humano como um todo (fazendo jus ao título do post). Sempre achamos que estamos certos, que nosso pensamento é o mais correto e tudo mais. Mas se fizermos a Correspondência (lembremos do Princípio Hermético da Correspondência, que já foi explicado num post anterior) com o senso religioso exposto acima, veremos que também pode haver esse “ponto de tolerância”, que devemos reconhecer, para assim sermos mais tolerantes.
Pois, vai que um dia mudamos de opinião?
E de pensar que tudo isso começou por causa de um amplificador no meio da rua...
O que realmente me chamou a atenção foram as palavras proferidas pelo cidadão. Condenava o amor à Maria, mãe do próprio Jesus que eles tanto veneram. Se eu fosse levar a Bíblia ao pé da letra (o que não faço), poderia argumentar que Maria fora escolhida por suas virtudes, sendo digna de uma certa veneração (fé) por parte dos cristãos (a história da virgindade será discutida em outro post, prometo). Sendo assim, concluo que esse episódio retratou novamente a questão da incrível particularidade do senso religioso do ser humano.
Cada um tem uma fé única (foi um pleonasmo intencional :P ), até dentro do mesmo sistema religioso. Sempre achamos que estamos certos, que encontramos a verdade, e que devíamos ao menos tentar esclarecer os demais, ou tentar “abrir seus olhos para a (nossa) Verdade”. Eu mesmo às vezes me pego falando sobre minhas convicções, como se fossem a Verdade Última.
Sendo assim, quem estaria certo? Pra mim, você aí está errado, e você acharia o mesmo de mim. Concluindo: EU e VOCÊ estamos certos! Isso mesmo! A Verdade, por ser extremamente simples, pode assumir diversas facetas e interpretações. Obviamente que elas não refletem todo o esplendor da Verdade Última, mas já constituem um “ponto de tolerância”, que devia ser usado pra apaziguar esse nosso instinto de querer converter os outros às nossas crenças.
Mas essa questão pode ser estendida ao pensamento humano como um todo (fazendo jus ao título do post). Sempre achamos que estamos certos, que nosso pensamento é o mais correto e tudo mais. Mas se fizermos a Correspondência (lembremos do Princípio Hermético da Correspondência, que já foi explicado num post anterior) com o senso religioso exposto acima, veremos que também pode haver esse “ponto de tolerância”, que devemos reconhecer, para assim sermos mais tolerantes.
Pois, vai que um dia mudamos de opinião?
E de pensar que tudo isso começou por causa de um amplificador no meio da rua...