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sexta-feira, outubro 01, 2004

OLHOS FRESCOS

Uma vez, existiam pequenos insetos, pequenas criaturas unicelulares que podiam chacoalhar e cheirar algumas mudanças químicas no seu mundo de sopa orgânica. "Isto é tudo que há pra ser conhecido", eles declaravam, e seguiram em frente com contentes com sua existência, absorvendo e dividindo, absorvendo e dividindo, e fazendo muito mais deles mesmos. Alguns radicais de alguma maneira sabiam que existia mais lá fora do que proteínas e cadeias de aminoácidos. Eles podiam sentir isso em seus cílios, sentir em seus flagelos e saber em seus núcleos. Eles não podiam provar isso, mas eles sabiam que havia mais pra ser conhecido sobre O QUE ESTÁ LÁ FORA. Embora a maioria da comunidade bacteriológica rejeitasse esses radicais, e pensassem que eles eram loucos, alguns preciosos queriam levantar a máscara do resto do universo.
Então eles colocaram sua potencial vida eterna em linha e, em medo e água quente, eles se organizaram em critérios multicelulares. Nesse momento transcendente, eles ABRIRAM SEU PRIMEIRO OLHO! Não o globo ocular atual, é lógico, mas uma coleção real, nervos trabalhando.
Boa mudança! Agora eles podiam sentir suas conexões com a sopa química que fervilhava sobre eles e saber muito mais sobre O QUE ESTÁ LÁ FORA. Isto deu a eles uma grande vantagem sobre os que não podiam sentir, a quem eles comeram. A escura, quieta, ainda, piscina sem sabor de desprezo químico variações tornaram um ativo banho sensorial de privações, chacoalhavam e batiam. Completamente inflamados por este novo fluxo de informação, a nação nematóide inventou o sexo. Outra grande mudança, porque não se multiplicavam sozinhos como loucos, mas no mágico momento desta fornicação frenética, eles também entraram em contato com um sentimento interiormente profundo no seus agrupamentos de nervos.
Ainda havia mais para saber! Embora o resto dos vermes zombaram e os chamaram de loucos, os poucos pioneiros concentraram seus nervos na direção ao indistinto, desfalecendo, impossivelmente estímulos vagos que chamaram eles e, num momento transcendente, ABRIRAM SEU SEGUNDO OLHO! Luz! Som! Figuras moveis e coloridas! Grande mudança de novo! Mais do universo esclarecia-se, uma sensual cornucópia de informação sobre O QUE ESTÁ LÁ FORA e sua conexão com isto; e eles se empanzinaram nisto - comendo, reproduzindo e assistindo 500 canais de tv a cabo. Um frenesi de posterior diversão sensual, a sopa orgânica estava cheia com estas crianças de agrupamentos nervosos organizados.
Embora no interior de seus gânglios eles sabiam que havia mais para ser conhecido, grande parte deles cometeram os mesmo erros dos seus ancestrais unicelulares cometeram tempos atrás. Eles zombaram com a noção que havia mais para se saber e qualquer maneira de ficar sabendo isto, e chamaram qualquer dissidente de louco. Bem, senhor, uns poucos pioneiros de novo concentraram suas consciências no silêncio, doce som que exorciza sobre o vácuo sensorial da consciência, movimentando alguma coisa em algum lugar dentro do intervalo do sistema glandular e, em um momento transcendente ABRIRAM SEU TERCEIRO OLHO!
Grande mudança de novo! Eles receberam mensagens e informações sensoriais desconhecidas para intimidar a maioria ou tão difícil de explicar como um analista de mercado explicar trigonometria para um verme de cereais. Eles tiveram outro avanço espetacular adiante no conhecimento sobre O QUE ESTÁ LÁ FORA e sua inefável conexão com isto. Mas os restos dos medrosos e analista de mercados os chamaram de loucos. Bom, 23 zilhões de bactérias disseram a mesma coisa centenas de milhares de anos atrás. E onde eles estão hoje? Ainda são bactérias! Então te digo, seja louco! Fique ansioso pra ser insano antes do resto do mundo. Vista sua loucura individual orgulhosamente! Conquiste a tirania do seu dispositivo de entrada neurológico corrente, e despeça-se dos seus sentidos.

(Retirado de um livro de RPG)